Uma autoridade do governo dos EUA, em declaração à imprensa, destacou que a expectativa é que essas novas diretrizes assegurem que os benefícios sejam repassados aos consumidores americanos. As negociações para formalizar os acordos-quadro devem ser concluídas nas próximas duas semanas, com a possibilidade de que novos acordos também sejam fechados antes do fim do ano.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, ressaltou que uma série de anúncios “substanciais” está prevista para os próximos dias, com o objetivo de aliviar a pressão inflacionária que tem afetado famílias em todo o país. O foco na acessibilidade econômica tornou-se ainda mais premente após o recente desempenho abaixo do esperado de candidatos republicanos em eleições locais, acentuando a percepção de que a alta nos preços é um tema prioritário para os eleitores. Bessent atribui, em parte, tais aumentos a medidas adotadas sob a administração anterior.
As novas tarifas mantêm taxas de 10% sobre a maioria dos produtos de El Salvador, Guatemala e Argentina, mas eliminam tarifas para itens que não são produzidos nos EUA, como banana e café do Equador. O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Pablo Quirno, elogiou o esforço e enfatizou que esses acordos podem criar um ambiente propício para investimentos americanos no país, refletindo um comprometimento político significativo do presidente Javier Milei.
Por outro lado, a inteligência econômica sugere que as tarifas implementadas anteriormente tiveram um papel importante na elevação dos preços, apresentando um dilema ao governo atual. As conversas “construtivas” com outras nações da América Latina podem abrir novas perspectivas de comércio, enquanto as negociações em andamento com países como Suíça e Taiwan também mostram um otimismo crescente.
O movimento dos EUA em relação a esses quatro países parece ser um passo estratégico para recuperar a confiança do eleitorado, ao mesmo tempo em que fortalece laços econômicos na região. Este desenvolvimento pretende não apenas melhorar as condições de vida dos cidadãos americanos, mas também incentivar os países latino-americanos a abrir seus mercados em benefícios mútuos.









