Trump está buscando convencer Zelenskiy a aceitar uma proposta de paz, que surge após uma cúpula realizada com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca. Embora tenha prometido “grande progresso em relação à Rússia” em suas redes sociais, os detalhes do que isso significa ainda não foram esclarecidos. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, mencionou que para um acordo ser viável, tanto a Rússia quanto a Ucrânia deverão fazer concessões significativas.
Preparando-se para a reunião, líderes como o chanceler alemão Friedrich Merz, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer se reuniram para discutir estratégias que garantiriam robustas medidas de segurança para a Ucrânia, assim como a necessidade de um papel ativo dos Estados Unidos nas negociações. Fontes indicam que, na cúpula anterior entre Trump e Putin, foram discutidas propostas polêmicas, como a possível devolução de territórios ocupados pela Rússia em troca de concessões da Ucrânia.
Essa inquietação vem à tona em um cenário muito mais complexo, onde questões históricas e geopolíticas se entrelaçam. Os líderes europeus estão determinados a evitar os erros do passado, incluindo a desastrosa reunião no Salão Oval de fevereiro, que teve repercussões negativas em relação a Zelenskiy. Além disso, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, também se juntará à delegação, reforçando a ideia de que a Ucrânia deve ter um lugar privilegiado nas discussões sobre seu futuro.
Um ponto crucial para Zelenskiy é a insistência de que as atuais linhas de frente se tornem a base para qualquer acordo de paz futuro. Durante uma visita a Bruxelas, ele afirmou que a pressão sobre o governo russo para interromper a violência é essencial. Contudo, o desafio será equilibrar as exigências de Putin, que, por sua vez, continua a pressionar por concessões ucranianas.
A dinâmica deste encontro se dá em um contexto em que as potências mundiais tentam traçar um caminho pacífico, mas é evidente que muitos obstáculos ainda precisam ser superados. A esperança de uma solução sustentável e mutuamente aceitável está nas mãos dos líderes em Washington, mas as dúvidas sobre um desfecho favorável permanecem latentes. Cada movimento estratégico nesta fase delicada poderá influenciar não apenas o futuro da Ucrânia, mas também a estabilidade da Europa como um todo.