Para que essa checagem possa ser efetiva, os solicitantes dos vistos de categorias F (universidades e escolas), M (instituições vocacionais) e J (intercâmbio) devem configurar seus perfis nas mídias sociais para o modo “público”, permitindo assim que os agentes consulares tenham acesso às publicações e interações. Segundo a Embaixada, esta prática é parte de um esforço contínuo para garantir a segurança nacional, utilizando todas as informações disponíveis para avaliar se os solicitantes não representam uma ameaça.
O governo dos Estados Unidos justifica essa nova exigência com o argumento de que uma análise mais rigorosa pode ajudar a identificar candidatos que apresentem atitudes hostis em relação à cultura e aos valores norte-americanos. A medida foi divulgada como uma extensão de uma política já anunciada pelo Departamento de Estado, que reforçou a importância da avaliação minuciosa dos perfis de mídia social, especialmente no contexto atual de crescente preocupação com questões de segurança.
Ao redor do mundo, tal abordagem tem gerado debates sobre privacidade e liberdade de expressão, uma vez que a exigência de tornar as informações pessoais acessíveis pode ser interpretada como uma invasão de privacidade. No entanto, o governo dos EUA argumenta que essa estratégia é fundamental para proteger seus cidadãos e a nação.
De acordo com informações anteriores, essa prática vem sendo implementada em diversas embaixadas e consulados pelo mundo, com o objetivo de criar um ambiente mais seguro. Assim, os candidatos às diferentes categorias de visto devem se preparar para essa nova realidade ao aspirarem por oportunidades de estudo e intercâmbio nos Estados Unidos.
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