A política, que impactará aqueles que solicitam os vistos F, M e J, exigirá que os requerentes ajustem suas configurações de privacidade para que seus perfis se tornem públicos. O visto F é destinado a estudantes que desejam ingressar em universidades ou escolas de ensino superior, enquanto o visto M se aplica a estudantes de instituições vocacionais. Já o visto J é voltado para jovens que participam de programas de intercâmbio.
De acordo com a embaixada, o uso de “todas as informações disponíveis” é necessário para avaliar se os solicitantes podem representar uma ameaça à segurança dos Estados Unidos. Esse movimento destaca um crescente foco em questões de segurança nas políticas de imigração do país.
A medida, que afeta diretamente o público brasileiro, foi previamente anunciada pelo Departamento de Estado dos EUA. Há uma semana, foi veiculada a confirmação de que os funcionários consulares estarão obrigados a realizar verificações mais rigorosas nos perfis sociais para detectar possíveis “atitudes hostis” em relação aos valores americanos, como respeito à cultura, governo e princípios fundamentais do país.
Esse tipo de verificação nas redes sociais já gera polêmica, uma vez que levanta questões sobre privacidade e liberdade de expressão. Críticos argumentam que essa prática pode criar um clima de desconfiança e intimidação entre os estudantes internacionais, que são frequentemente vistos como valiosos para a diversidade cultural e acadêmica dos Estados Unidos.
À medida que o governo americano avança com essas novas diretrizes, é fundamental que os candidatos estejam cientes das implicações dessa política e das exigências necessárias para a obtenção de seus vistos. Com um cenário educacional global cada vez mais competitivo, a transparência e a conformidade com essas novas regras se tornam essenciais para aqueles que aspiram estudar nos Estados Unidos.