Os principais candidatos na disputa pela presidência são Yamandú Orsi, do campo progressista; Álvaro Delgado, de centro-direita; e Andrés Ojeda, do Partido Colorado. De acordo com as pesquisas de intenção de voto, Orsi lidera a preferência do eleitorado, seguido por Delgado, candidato da situação e ex-secretário da Presidência de Lacalle Pou.
As pesquisas indicam que nenhum dos candidatos à presidência conseguirá alcançar a maioria absoluta neste domingo. Caso isso se confirme, os dois candidatos mais votados disputarão um segundo turno em 24 de novembro. No Uruguai, assim como no Brasil, o voto é obrigatório.
Além da escolha do novo presidente, os uruguaios também elegerão senadores e deputados para compor o Poder Legislativo pelos próximos cinco anos (2025-2030).
Os eleitores também serão chamados a se manifestar sobre duas propostas de alteração na Constituição. Uma delas visa modificar o artigo que trata da seguridade social, alterando as regras para a aposentadoria. A outra proposta permite que policiais realizem buscas em residências de suspeitos durante a noite, com autorização judicial, mesmo que a Constituição atualmente estabeleça que só é permitido entrar em um domicílio à noite com a autorização do proprietário.
Com um cenário político diversificado e propostas plebiscitárias de grande impacto, as eleições no Uruguai neste domingo prometem ser decisivas para o futuro do país. A população será chamada a fazer suas escolhas e definir os rumos para os próximos anos.
