INTERNACIONAL – Eleições no Chile: 15,8 milhões de eleitores vão às urnas para escolher entre Jeannette Jara e José Kast neste domingo de segundo turno presidencial.

Cerca de 15,8 milhões de eleitores chilenos se preparam para ir às urnas neste domingo, 14 de outubro, no segundo turno da eleição presidencial. Com batalhas intensas, a ex-ministra do Trabalho, Jeannette Jara, de 51 anos, representa o Partido Comunista e a atual coalizão governista. Ela enfrenta o ex-deputado José Kast, um advogado de 59 anos associado ao Partido Republicano, conhecido por suas posições ultradireitistas. O vencedor assumirá o cargo deixado pelo presidente Gabriel Boric, considerando que a reeleição é proibida no país.

No primeiro turno, realizado recentemente, Jara obteve 3.476.554 votos, o que corresponde a 26,85% do total, consagrando-se como a vitoriosa. Kast, por sua vez, ficou em segundo lugar com 3.097.685 votos, ou 23,92%. Este é o terceiro ato eleitoral em que Kast participa; anteriormente, ele foi derrotado por Boric nas eleições de quatro anos atrás.

A campanha, que se encerrou na última sexta-feira, 12 de outubro, teve propostas distintas. Enquanto Kast aposta em uma política de endurecimento nas questões migratórias e reforço da lei e da ordem, Jara concentra suas promessas em reformas sociais, combate ao crime e um diálogo aberto para conquistar os eleitores indecisos. Entretanto, as pesquisas eleitorais, tanto locais quanto internacionais, apontam uma vantagem para Kast neste embate final.

Uma mudança significativa neste ciclo eleitoral foi a implementação do voto obrigatório. Na última eleição, houve uma abstenção alarmante de 53%, o que motivou essa nova diretriz.

Além do aspecto eleitoral, o Chile mantém uma relação comercial crescente com o Brasil, sendo o maior produtor de cobre e o segundo em lítio no mundo. Embora não haja fronteira física entre os dois países, os laços comerciais têm se fortalecido nos últimos anos, com iniciativas que buscam ampliar a cooperação econômica. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizou a importância de aprofundar esses acordos para promover o crescimento mútuo, destacando a necessidade de um ambiente de negócios onde ambos os lados possam se beneficiar. Atualmente, o Brasil figura como o principal parceiro comercial do Chile na América do Sul, com destaque para produtos industriais, enquanto o Chile ocupa o sétimo lugar como parceiro comercial do Brasil. Essa interdependência econômica sugere um futuro promissor, caso ambos os países continuem a investir em suas relações comerciais.

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