No primeiro turno, realizado recentemente, Jara obteve 3.476.554 votos, o que corresponde a 26,85% do total, consagrando-se como a vitoriosa. Kast, por sua vez, ficou em segundo lugar com 3.097.685 votos, ou 23,92%. Este é o terceiro ato eleitoral em que Kast participa; anteriormente, ele foi derrotado por Boric nas eleições de quatro anos atrás.
A campanha, que se encerrou na última sexta-feira, 12 de outubro, teve propostas distintas. Enquanto Kast aposta em uma política de endurecimento nas questões migratórias e reforço da lei e da ordem, Jara concentra suas promessas em reformas sociais, combate ao crime e um diálogo aberto para conquistar os eleitores indecisos. Entretanto, as pesquisas eleitorais, tanto locais quanto internacionais, apontam uma vantagem para Kast neste embate final.
Uma mudança significativa neste ciclo eleitoral foi a implementação do voto obrigatório. Na última eleição, houve uma abstenção alarmante de 53%, o que motivou essa nova diretriz.
Além do aspecto eleitoral, o Chile mantém uma relação comercial crescente com o Brasil, sendo o maior produtor de cobre e o segundo em lítio no mundo. Embora não haja fronteira física entre os dois países, os laços comerciais têm se fortalecido nos últimos anos, com iniciativas que buscam ampliar a cooperação econômica. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizou a importância de aprofundar esses acordos para promover o crescimento mútuo, destacando a necessidade de um ambiente de negócios onde ambos os lados possam se beneficiar. Atualmente, o Brasil figura como o principal parceiro comercial do Chile na América do Sul, com destaque para produtos industriais, enquanto o Chile ocupa o sétimo lugar como parceiro comercial do Brasil. Essa interdependência econômica sugere um futuro promissor, caso ambos os países continuem a investir em suas relações comerciais.










