INTERNACIONAL – Doações de US$ 1,7 bilhão na Cúpula do G20 beneficiarão a OMS e impulsionarão ações de saúde global, revela diretor-geral.

Organizações de saúde em todo o mundo celebraram as promessas de doações realizadas pelos países participantes da Cúpula dos Líderes do G20. Um total de 70 promessas foi feito, a maioria delas por contribuidores inéditos, o que resultará em um montante de US$ 1,7 bilhão em recursos, segundo dados apresentados pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

Adhanom ressaltou a importância dessas doações para garantir previsibilidade ao financiamento global das ações de saúde e a flexibilidade necessária para implementar as respostas adequadas. Ele agradeceu o papel do presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva na realização da rodada de investimentos durante a Cúpula e destacou que tais recursos permitirão financiar novas iniciativas em busca de um mundo mais justo e seguro.

A Cúpula dos Líderes do G20, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, marcou a presidência do Brasil no grupo. Lula cobrou os países desenvolvidos por mais investimentos em saúde, destacando a contradição do mundo atual em que mais recursos são investidos em guerras do que em salvar vidas.

Além disso, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, apontou que a rodada de investimentos contribuirá para fortalecer a OMS e reafirmar o compromisso dos países de sustentar o sistema multilateral da saúde. Ela também destacou a importância da Coalizão para a Produção Local e Regional, Inovação e Acesso Equitativo, estabelecida durante a Cúpula, como uma iniciativa para combater as desigualdades.

Nísia ressaltou a relevância da abordagem Uma Só Saúde, reconhecendo a interconexão entre a saúde humana, animal, vegetal e ambiental. Essa abordagem envolve ações integradas, desde a prevenção de doenças zoonóticas até a promoção da segurança alimentar e a proteção do meio ambiente, integrando as prioridades da presidência brasileira no G20. A expectativa é que esses esforços venham a beneficiar não apenas a saúde mundial, mas também a igualdade e o desenvolvimento sustentável.

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