Cinco pessoas precisaram de tratamento hospitalar devido aos ferimentos sofridos durante os confrontos, enquanto outras tiveram lesões leves. Após episódios de violência, um total de 63 detenções foram feitas. Esta semana, mais cinco indivíduos foram presos, sendo que uma pessoa foi liberada, mas continua sendo considerada suspeita.
A situação voltou a ficar tensa na noite de segunda-feira (11), quando dezenas de pessoas armadas com paus e tochas se reuniram em um bairro da cidade, incendiando um bonde elétrico em um ato de suposta solidariedade aos palestinos. Os manifestantes teriam gritado “Palestina Livre” durante o incidente, que foi prontamente controlado pela polícia, sem registro de feridos.
Os cinco detidos, todos de nacionalidade holandesa e com idades entre 18 e 37 anos, são suspeitos de envolvimento em atos de violência pública contra pessoas antes e depois do jogo entre Maccabi e Ajax, conforme informado pelas autoridades locais. O primeiro-ministro Dick Schoof condenou veementemente os ataques antissemitas contra israelenses e judeus, classificando tais atitudes como chocantes e repreensíveis.
O chefe de polícia Peter Holla destacou que houve incidentes de violência em ambos os lados durante os confrontos da semana passada. Ainda nesta terça-feira (12), o conselho municipal de Amsterdã irá analisar as ocorrências e debater sobre as brigas, que são descritas pelas autoridades como “antissemitas”.
Segundo relatos da Al Jazeera, a chegada de mais de três mil torcedores do Maccabi Tel Aviv em Amsterdã na semana passada não foi considerada de alto risco pelas autoridades holandesas. No entanto, um ativista judeu alertou a polícia sobre o histórico de violência política desses fãs em Israel, além de ressaltar que muitos deles servem como soldados em Gaza.
Desde o início dos conflitos em Gaza, há cerca de um ano, incidentes contra judeus têm se espalhado por toda a Europa, evidenciando a necessidade de medidas para coibir atos de violência e intolerância.










