Recentemente, o governo da Austrália anunciou a proibição do uso de produtos, aplicativos e serviços da DeepSeek em computadores e dispositivos móveis pertencentes ao Estado. A decisão foi baseada em recomendações de agências de segurança e inteligência, que apontaram a plataforma chinesa como representando um “risco inaceitável” para o governo. No entanto, os detalhes específicos dos riscos identificados ainda não foram divulgados pelas autoridades australianas.
A ministra das Comunicações, Michelle Rowland, expressou preocupações com o armazenamento de informações pessoais coletadas pela DeepSeek e outras empresas de tecnologia, ressaltando a importância de garantir a privacidade e segurança dos cidadãos. Essas preocupações levaram não apenas a Austrália, mas também a países como Itália e Taiwan a proibirem o uso dos produtos da empresa em dispositivos governamentais.
Instituições dos Estados Unidos, como a Nasa e o Pentágono, também tomaram medidas semelhantes, ressaltando a rivalidade entre a China e os EUA no mercado de assistentes virtuais. A Nasa, por exemplo, levantou preocupações com a operação dos servidores da DeepSeek fora do território americano, enquanto a autoridade italiana de proteção de dados determinou restrições no processamento de informações de usuários italianos pela empresa.
O impacto das ações desses governos mostra como a inovação tecnológica pode gerar oportunidades, mas também levantar questões importantes sobre privacidade, segurança e soberania nacional. O cenário atual de desconfiança em relação à DeepSeek ressalta a necessidade de regulamentações claras e eficientes para lidar com as questões emergentes no campo da inteligência artificial e proteção de dados.