Em uma entrevista à TV Brasil, Correia explicou que o controle sobre a Zona Azul foi devolvido à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) e à Organização das Nações Unidas. Ele enfatizou que a normalidade foi rapidamente restaurada e que o incidente não impactará o andamento das atividades.
Correia detalhou que a área diretamente afetada pelo incêndio foi isolada para garantir a segurança dos participantes e que as atividades na zona verde também tiveram que ser temporariamente suspensas por precaução. “Foi um pequeno trecho onde algo começou a pegar fogo, e decidimos fazer a evacuação. No entanto, a maioria dos outros espaços está funcionando normalmente. A zona verde está operando sem problemas”, afirmou.
O secretário elogiou a rápida resposta do Corpo de Bombeiros, que controlou o incêndio em questão de minutos. “Em seis minutos, tudo estava sob controle. O trabalho dos bombeiros foi excepcional, em colaboração com a equipe da UNFCCC e da ONU. A situação está agora absolutamente normal”, reiterou Correia.
Para a retomada das atividades, um novo alvará de segurança foi emitido pelos bombeiros após uma vistoria na quinta-feira à noite, garantindo que não há riscos para a segurança dos participantes. “A segurança é primordial e, para que a ONU pudesse reassumir suas atividades, precisávamos da liberação dos bombeiros, que já realizaram a análise necessária”, disse Correia.
As investigações sobre a origem do incêndio seguem em andamento. Em um comunicado anterior, o Ministério da Saúde informou que 21 pessoas foram atendidas, sendo 19 por inalação de fumaça e duas por crises de ansiedade. Não foram reportados ferimentos graves. As autoridades estão em busca de esclarecimentos e aguardam novas informações que possam elucidar as causas do incidente. “Acreditamos que não se tratou de um problema estrutural, mas sim de alguma sobrecarga”, concluiu o secretário.
