INTERNACIONAL – Conselho de Segurança da ONU rejeita proposta brasileira de pausas humanitárias no conflito entre Israel e Hamas.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou, em votação realizada nesta quarta-feira (18), a proposta apresentada pelo governo brasileiro em relação ao conflito entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas. O texto, que pedia pausas humanitárias nos ataques para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza, não obteve a aprovação necessária.

A votação contou com 12 votos a favor, duas abstenções – uma delas por parte da Rússia – e um voto contrário dos Estados Unidos. Como os EUA são um membro permanente do Conselho de Segurança, sua posição contrária resultou na rejeição da proposta brasileira.

Inicialmente prevista para o início da semana, a análise da resolução foi adiada para esta quarta-feira. A votação ocorreu na sede da ONU, em Nova York.

Vale ressaltar que, na segunda-feira (16), uma proposta de resolução da Rússia também foi rejeitada pelos membros do conselho. O projeto russo buscava um cessar-fogo imediato no conflito, além da abertura de corredores humanitários e a liberação de reféns com segurança. No entanto, a proposta não condenava diretamente o Hamas pelas ações de violência contra Israel. Essa proposta recebeu cinco votos favoráveis, quatro contrários e seis abstenções.

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes – China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos – e outros dez membros rotativos, que atualmente são Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. Para que uma resolução seja aprovada, é necessário o apoio de pelo menos nove dos quinze membros, sem o veto de nenhum dos membros permanentes.

A rejeição da proposta brasileira demonstra a complexidade do conflito entre Israel e o Hamas, bem como as diferentes perspectivas e interesses envolvidos. O Conselho de Segurança continua buscando meios de atuar na resolução desse conflito, levando em consideração a situação humanitária na Faixa de Gaza e buscando garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.

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