Araqchi destacou a gravidade da situação, afirmando que o Irã exige uma condenação inequívoca do ataque dos EUA, classificando-o como um ato criminoso e uma violação dos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas. O chanceler também enfatizou a necessidade de responsabilizar o governo norte-americano por sua conduta, que considerou incompatível com as normas do direito internacional.
A reunião está programada para começar às 16h, no horário de Brasília, e será transmitida ao vivo pela TV da ONU. Este é o terceiro esforço do Irã para convocar o Conselho de Segurança desde que Israel também realizou ataques contra o país persa. Até o momento, as duas reuniões anteriores não resultaram em resolução ou declaração conjunta.
Durante um discurso em Istambul, Araqchi reiterou que o Irã está preparado para defender sua soberania por todos os meios necessários, tanto contra os ataques militares dos EUA quanto contra as ações do regime israelense. Ele alertou que o ataque às instalações nucleares representa uma linha vermelha cruzada pelos norte-americanos, afirmando que o país não poderia voltar às negociações diplomáticas enquanto estiver sob ataque.
O chanceler iraniano também planeja se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda-feira, buscando apoio em um momento de crescente tensão internacional. Ele pediu ainda uma convocação imediata por parte da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ressaltando que as instalações nucleares iranianas estão sob monitoramento e salvaguardas da Agência.
Em uma escalada do conflito no Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que os ataques visaram destruir as principais instalações nucleares iranianas, exacerbando as já tensas relações entre os países. A resposta do Irã incluiu lançamentos de mísseis contra cidades israelenses, provocando ferimentos e danos significativos, especialmente em Tel Aviv, refletindo um ciclo de agressões que preocupa a comunidade internacional.
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