Os Estados Unidos, que vinham vetando resoluções anteriores sobre o cessar-fogo na região, optaram por se abster na votação. Já a Rússia apresentou uma emenda propondo que o cessar-fogo fosse permanente, mas a medida foi vetada pelos Estados Unidos. O representante dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, justificou a abstenção, alegando que a resolução não incluía uma condenação ao Hamas e não condicionava o cessar-fogo à liberação de reféns israelenses.
A votação contou com a participação de membros permanentes do Conselho, como França, China, Rússia e Estados Unidos, além dos membros não permanentes. O representante da Rússia, Vassily Nebenzia, pediu uma alteração no texto para tornar o cessar-fogo permanente, mas a proposta foi rejeitada pelo veto dos Estados Unidos. A França e a China comemoraram a aprovação da resolução e expressaram a intenção de trabalhar para um cessar-fogo permanente após o fim do Ramadã.
O representante da Palestina na ONU, Ryiad Mansour, agradeceu aos países não permanentes pela iniciativa e pediu união para garantir o cumprimento da decisão. Por outro lado, o representante de Israel na ONU, Gilad Erdan, lamentou a aprovação, alegando que a resolução não condicionava o cessar-fogo à libertação de reféns e poderia fortalecer os terroristas do Hamas. A expectativa é que a resolução contribua para aliviar a situação de conflito na região e permita o retorno à paz e estabilidade.
