Inicialmente, a análise da proposta estava prevista para a última segunda-feira (16), mas foi adiada para a terça-feira (17). No entanto, no fim da tarde do dia 17, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que a reunião ocorrerá nesta quarta-feira. A presidência do Conselho, que é exercida pelo Brasil neste mês, tem como objetivo promover o diálogo e buscar soluções para o conflito, visando o bem-estar da população afetada.
Vale ressaltar que ontem (16), os membros do Conselho de Segurança rejeitaram a proposta de resolução da Rússia sobre o mesmo conflito. A proposta russa tinha como objetivo estabelecer um cessar-fogo imediato, abrir corredores humanitários e liberar reféns com segurança, mas não condenava explicitamente o grupo Hamas pelas ações violentas perpetradas.
A proposta russa recebeu cinco votos favoráveis, quatro contrários e seis abstenções. Para que uma resolução seja aprovada na ONU, são necessários nove votos favoráveis dos quinze membros do Conselho, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto. Além dos cinco membros permanentes – China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos – o Conselho de Segurança conta com outros dez países rotativos, entre eles o Brasil.
Portanto, a reunião desta quarta-feira é de extrema importância para o avanço das negociações e busca de uma solução pacífica para o conflito no Oriente Médio. O Brasil, como presidente do Conselho de Segurança neste mês, tem demonstrado seu compromisso em promover o diálogo e encontrar maneiras de auxiliar a população afetada. A resolução elaborada pelo país busca garantir o acesso à ajuda humanitária, visando aliviar o sofrimento das pessoas na Faixa de Gaza.
É fundamental que os membros do Conselho de Segurança apresentem seus posicionamentos e considerem as diferentes propostas, com o objetivo de alcançar um consenso que possa ajudar a trazer paz e estabilidade à região. A reunião está marcada para as 10h no horário de Nova York e contará com a participação dos países membros e observadores. A expectativa é de que ocorram debates intensos, mas também de que sejam encontrados caminhos para a solução deste conflito complexo e delicado.
