A única abstenção foi da Rússia, que manteve uma postura neutra diante do acordo. A resolução destaca que o governo israelense já aceitou o cessar-fogo, aguardando apenas uma manifestação por parte do grupo Hamas. A urgência da implementação imediata e sem condições do acordo é ressaltada no documento.
Além do fim da violência, a resolução prevê a libertação dos reféns, a retirada das forças israelenses das áreas mais populosas de Gaza e a autorização para que as famílias palestinas retornem às suas casas. A distribuição de ajuda humanitária, incluindo unidades habitacionais, também está entre as medidas previstas.
A imprensa internacional destaca que o cessar-fogo deverá ser mantido durante as negociações em andamento, visando a uma solução permanente para o conflito. A ONU News informou que a resolução enfatiza a importância de todos os Estados-membros apoiarem a implementação do acordo.
No entanto, a resolução não aborda questões de mudança territorial em Gaza e defende a criação de dois Estados, com fronteiras reconhecidas conforme a legislação internacional. A proposta sugere que Gaza e Cisjordânia fiquem sob o comando da Autoridade Palestina, buscando estabelecer paz e estabilidade na região.
Em meio aos desafios e conflitos históricos na região, a ONU News destaca que a resolução do Conselho de Segurança representa um avanço significativo rumo à pacificação e à resolução do impasse entre Israel e Hamas. A expectativa é que as partes envolvidas cumpram os termos do acordo e busquem uma solução diplomática duradoura para a questão.