Diante da situação, órgãos reguladores como a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia e a autoridade de aviação de Israel pediram às companhias aéreas que fossem cautelosas ao utilizarem o espaço aéreo da região. Embora não tenham suspendido os voos, os órgãos alertaram para a necessidade de revisão sobre a segurança e ameaças atuais.
Em conformidade com as orientações, companhias aéreas europeias e norte-americanas suspenderam ou cancelaram seus voos para Tel Aviv. A United Airlines, Delta Airlines e American Airlines suspenderam os voos diretos após os avisos de precaução da FAA. Geralmente, essas companhias operam serviços diretos a partir de grandes cidades dos Estados Unidos, como Nova York, Chicago, Washington, DC e Miami.
No cenário europeu, a Air France e a Finnair da Finlândia também suspenderam os voos diretos para Tel Aviv. Além disso, a britânica easyJet suspendeu os voos para a cidade israelense no domingo e nesta segunda-feira, garantindo que ajustará os horários nos próximos dias. Já a transportadora húngara Wizz Air optou por cancelar os voos de e para Tel Aviv até segunda ordem.
Essas medidas tomadas pelas companhias aéreas visam garantir a segurança de seus passageiros à luz dos acontecimentos recentes e da atual instabilidade na região de Tel Aviv. As restrições e suspensões servem como precaução, uma vez que a situação ainda é incerta e requer atenção especial.
É importante destacar que a suspensão dos voos afeta diretamente a conectividade e a mobilidade das pessoas que pretendem viajar para Israel. A situação está sendo constantemente monitorada pelas companhias aéreas, que estudam ajustar as rotas e horários dos voos nos próximos dias.
Essa decisão das companhias aéreas reflete a preocupação com a segurança de seus passageiros, levando em consideração a escalada da violência entre Israel e o Hamas. Com a expectativa de que as condições de segurança melhorem, espera-se que os voos sejam retomados gradualmente. O cenário, no entanto, continua indefinido e é necessário acompanhar de perto a evolução dos acontecimentos para entender de que forma essa situação poderá afetar o transporte aéreo na região.