Segundo o chanceler brasileiro, a pauta do encontro inclui fortalecer a parceria entre os países do bloco, que agora conta com novos membros plenos, como Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia. Além disso, cerca de 30 países manifestaram interesse em ingressar no Brics como membros associados.
A discussão sobre a modalidade de membro associado do bloco promete ser um dos pontos altos da cúpula deste ano. Mauro Vieira destacou que todos os países candidatos têm chances de ingressar no Brics nessa categoria, e a definição dos critérios para a adesão dos novos membros associados é aguardada com expectativa.
Outro tema relevante a ser abordado durante a cúpula é a busca por alternativas ao dólar e ao monopólio de instituições financeiras internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. O Brics representa aproximadamente 36% do Produto Interno Bruto (PIB) global, superando o G7 em números de economia, que concentra cerca de 30% do PIB mundial.
A presença de 23 líderes de Estado entre os 32 países confirmados para o evento demonstra a relevância e a influência do Brics no cenário econômico e político internacional. A expectativa é que a cúpula promova discussões produtivas e fortaleça a cooperação entre os membros, consolidando o papel do bloco como uma alternativa ao tradicional domínio das potências ocidentais.