Nascido em 3 de maio de 1991 em Londres, Carlo Acutis faleceu prematuramente em 12 de outubro de 2006, em Monza, na Itália, vítima de uma leucemia fulminante. A doença se manifestou pouco antes, em setembro. Desde cedo, Carlo despertou interesse pela informática, usando suas habilidades para promover conteúdos de formação cristã. O Vaticano destacou seu trabalho em divertidas exposições sobre milagres eucarísticos, reconhecendo-o como um exemplo de santidade em um mundo digitalizado.
Em 2020, Carlo foi beatificado pelo papa Francisco, que ressaltou seu compromisso com as necessidades do tempo e sua capacidade de ver o rosto de Cristo nas pessoas mais vulneráveis. O papa enfatizou que o testemunho de Carlo oferece aos jovens uma visão sobre a verdadeira felicidade, que se encontra em priorizar Deus e servir aos outros, especialmente os menos favorecidos. Os restos mortais de Carlo Acutis estão localizados em Assis, local reconhecido por sua importância espiritual.
Entre os milagres atribuídos à sua intercessão, destaca-se o primeiro, reconhecido oficialmente pelo Vaticano em 2013. O milagre ocorreu em Campo Grande, Brasil, onde Matheus Lins Vianna, um garoto de três anos com uma severa condição pancreática, foi milagrosamente curado após a família orar intensamente e tocar uma relíquia de Carlo.
O reconhecimento do segundo milagre, que permitiu a canonização de Carlo, envolveu Valeria Valverde, uma costarriquenha que teve ferimentos graves em um acidente de bicicleta em Florença em 2022. Seis dias após o acidente, a mãe de Valeria fez uma peregrinação ao túmulo de Carlo, rezando fervorosamente. Naquele dia, Valeria começou a respirar sozinha e, rapidamente, começou a se recuperar. As previsões médicas eram desalentadoras, mas ela surpreendeu a todos ao, duas semanas depois, visitar o túmulo de Carlo para celebrar sua inexplicável cura.
Assim, a canonização de Carlo Acutis se apresenta não apenas como um marco religioso, mas também como um poderoso símbolo de esperança e inspiração para as novas gerações.