A oficialização dos novos membros ainda não foi divulgada publicamente, mas fontes envolvidas nas negociações confirmaram a seleção dos países convidados. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em entrevista coletiva, ressaltou a importância de aguardar a confirmação do interesse dos governos em aderir ao BRICS antes de anunciar oficialmente a lista de novos membros.
Durante a 16ª cúpula do BRICS em Kazan, na Rússia, foram discutidos os critérios e princípios para a adesão de países associados ao bloco. Mais de 30 nações demonstraram interesse em participar do BRICS, o que evidencia o alcance e a relevância do grupo no cenário internacional.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, destacou que houve consenso em relação aos critérios estabelecidos para os membros associados. No entanto, a divulgação oficial dos nomes dos novos membros depende da consulta que a Rússia realizará com os países que atendem aos requisitos estabelecidos.
Um dos pontos enfatizados pela diplomacia brasileira é a necessidade de equilíbrio geográfico na representatividade dos novos membros associados, garantindo uma presença significativa da América Latina. Além disso, a inclusão de países como Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito como membros plenos demonstra a expansão e a diversificação das parcerias do BRICS.
A entrada de novos países como membros associados reforça a importância e a influência do BRICS no cenário internacional, promovendo maior cooperação e diálogo entre nações de diferentes continentes. O processo de envio e aceitação dos convites demonstra o interesse mútuo em fortalecer os laços e parcerias dentro do bloco, consolidando-o como um ator relevante na geopolítica mundial.