Segundo o diplomata, as convergências estão acima das divergências dentro do Brics. Criado em 2009, o bloco originalmente reunia Brasil, China, Índia e Rússia, com a África do Sul se juntando posteriormente. Os nove novos membros, como Cuba, Bolívia, Indonésia e outros, foram adicionados ao grupo sob a presidência brasileira.
Nesse contexto, a presidência do Brasil tem como objetivo principal promover o desenvolvimento sustentável no bloco. Entre as prioridades estão a promoção da governança inclusiva e responsável pela inteligência artificial, o combate conjunto às mudanças climáticas e a necessidade de recursos para essa causa.
O embaixador também ressaltou a importância de ações relacionadas à saúde e às desigualdades nos países do Brics, que possuem realidades distintas, mas podem cooperar em prol de um bem comum. A expansão do bloco com a inclusão de novos países traz desafios e oportunidades, mas a colaboração e a convergência de visões são destacadas como elementos-chave para o sucesso do grupo.
Além disso, o Brics discute a possibilidade de aumentar os fluxos de investimento entre os países, gerando prosperidade, renda e emprego. A questão das desigualdades sociais e da saúde também são temas que unem os membros do bloco, mostrando uma vocação natural para a colaboração e cooperação em diversas áreas.
Em relação à saúde, o Brics já realiza esforços conjuntos, como pesquisas sobre vacinas, mostrando um comprometimento com a saúde pública e o bem-estar das populações. Os desafios são muitos, mas a atuação conjunta e a busca por soluções compartilhadas são marcas registradas do Brics em sua busca por um desenvolvimento sustentável e inclusivo.