INTERNACIONAL – Brasileiros estão entre os reféns mantidos pelo Hamas em ataque a território israelense, diz Israel

O Ministério das Relações Exteriores está investigando a informação de que cidadãos brasileiros estão entre os reféns mantidos pelo grupo Hamas, após o ataque ao território israelense no último sábado (7). A divulgação foi feita pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, em um vídeo publicado nas redes sociais. Segundo Conricus, o Hamas está mantendo cerca de 150 reféns, incluindo brasileiros, argentinos, italianos e outras nacionalidades.

O secretário de África e Oriente Médio do Itamaraty, embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, afirmou durante uma coletiva de imprensa que o órgão está buscando verificar a informação, mas ainda não tem confirmação. Até o momento, a diplomacia brasileira não possui detalhes sobre o paradeiro da carioca Karla Stelzer, de 41 anos, que está desaparecida desde o ataque do Hamas.

A embaixada brasileira em Tel Aviv está em contato com as autoridades locais em busca de informações, porém, até agora, não há novidades. Karla foi vista pela última vez em um festival de música eletrônica realizado no sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza, região que foi alvo do ataque. O número de mortos nas proximidades do evento já chega a 260, incluindo o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer e a carioca Bruna Valeanu, ambos com 24 anos.

Os óbitos de Glazer e Valeanu foram confirmados na última terça-feira (10). A situação acende um alerta para as autoridades brasileiras, que buscam mais informações sobre a possível presença de brasileiros entre os reféns. O Itamaraty continua em estreito contato com as autoridades israelenses e está empenhado em auxiliar e proteger os cidadãos brasileiros envolvidos nessa situação.

Enquanto aguardam mais informações, os familiares e amigos das vítimas continuam angustiados e preocupados com a segurança e o bem-estar dos desaparecidos. O ataque do Hamas trouxe à tona a realidade da tensão persistente entre Israel e a Palestina, que afeta diretamente a vida dos cidadãos e de pessoas de várias nacionalidades que residem nessa região.

É fundamental que as autoridades diplomáticas continuem a trabalhar incansavelmente para obter informações precisas e auxiliar os cidadãos brasileiros em meio a esse conflito. A situação exige cautela e cooperação internacional para garantir a segurança e a proteção dos envolvidos nessa crise.

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