INTERNACIONAL – Brasil resgata 13 ativistas da Flotilha Global Sumud após dois anos do início da guerra em Gaza, afirmando liberação das autoridades israelenses.

Na manhã desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro anunciou que os 13 ativistas, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que faziam parte da Flotilha Global Sumud, foram liberados e conduzidos até a fronteira com a Jordânia. Essa informação chega em um momento simbólico, já que coincide com o segundo aniversário do início da escalada de violência na guerra em Gaza.

O Itamaraty divulgou um comunicado informando que diplomatas das embaixadas brasileiras em Tel Aviv e Amã estão acompanhando a situação de perto, garantindo que os ativistas estão sendo transportados em segurança para a capital jordaniana. Além da deputada, o grupo é formado por outros 12 membros, incluindo Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, e a vereadora Mariana Conti, entre outros.

A liberação dos ativistas foi inicialmente comunicada ao Centro Jurídico para os Direitos das Minorias Árabes em Israel, conhecido como Adalah, na noite anterior. Eles foram informados que todos os remanescentes da flotilha deixariam a prisão de Kesdiot, uma instalação no deserto de Negev, localizada entre Gaza e o Egito.

Os ativistas enfrentaram um cenário de ausência de comunicação durante a sua transferência, realizada por meio da Ponte Allenby, também conhecida como Rei Hussein. As autoridades israelenses não permitiram qualquer forma de interação com representantes da diplomacia internacional até que os ativistas chegassem ao território jordaniano, impedindo o acompanhamento adequado por parte de diplomatas.

A Flotilha Global Sumud havia sido capturada no início de outubro durante uma tentativa de romper o bloqueio a Gaza, levando ajuda humanitária através de 50 embarcações. A interceptação realizada pelas forças israelenses em águas internacionais foi considerada por muitos, incluindo o Itamaraty, como uma ação ilegal e arbitrária. O governo brasileiro havia formalmente notificado as autoridades israelenses sobre a captura, tanto por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv quanto da Embaixada de Israel em Brasília, destacando a preocupação com os direitos dos ativistas e a importância de sua libertação.

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