INTERNACIONAL – Brasil encerra mandato no Conselho de Segurança da ONU e cobra ação sobre a crise no Oriente Médio

Após um mandato de destaque na presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil encerrou suas atividades no último dia 31. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, aproveitou a ocasião para fazer um balanço da gestão brasileira e, mais uma vez, fez um apelo pela definição de uma posição do conselho em relação à situação no Oriente Médio.

Durante seu mandato, o Brasil empenhou-se em aprovar uma resolução que abordasse a situação em Gaza, porém, todas as tentativas foram rejeitadas pelo Conselho de Segurança. Segundo o ministro, o país liderou os esforços para negociar uma nova minuta de resolução que exigia a urgência de pausas humanitárias. No entanto, até o momento, o conselho não chegou a uma decisão inequívoca sobre o assunto.

Mauro Vieira ressaltou que, enquanto o Brasil estiver no Conselho de Segurança, continuará trabalhando para encontrar uma resposta responsável para a dramática crise humanitária em Israel e Gaza. O ministro afirmou que o mundo aguarda por uma decisão do Conselho que requeira o fim do sofrimento humano na região.

Durante sua presidência, o Brasil dedicou esforços para evitar a escalada do conflito, proteger a população civil e aliviar a situação humanitária na Faixa de Gaza. No entanto, o Conselho de Segurança tem sido criticado pela demora em aprovar uma resolução sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas.

Ao finalizar seu pronunciamento, o ministro desejou sucesso para a China, que assumirá a presidência do Conselho de Segurança a partir do dia 1º de dezembro. Além disso, Vieira destacou que o Brasil, como membro não permanente até o final do ano, continuará trabalhando para buscar um consenso entre as partes envolvidas.

Em suma, o mandato brasileiro na presidência do Conselho de Segurança da ONU encerrou-se com um apelo do ministro Mauro Vieira por uma resolução sobre o Oriente Médio, mais especificamente em relação à situação em Gaza. Apesar das tentativas do Brasil, o conselho ainda não chegou a uma decisão.

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