Diante do impasse, o Brasil propôs uma negociação efetiva em parceria com a China para resolver o conflito entre Ucrânia e Rússia. A ideia é reunir as partes em conflito, Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, em uma mesa de negociações para encontrar uma solução pacífica. Lula destacou a importância de priorizar a paz em vez da guerra, ressaltando que a resolução do conflito beneficiaria ambas as nações.
Na cúpula, o Brasil foi representado pela embaixadora Claudia Fonseca Buzzi, enquanto o presidente ucraniano buscou apoio internacional para encerrar o conflito gerado pela invasão russa. Contudo, o comunicado final da cúpula não contou com unanimidade entre as 101 delegações participantes. Dos 84 países signatários, destacam-se a União Europeia, Estados Unidos, Japão, Argentina e algumas nações africanas, que se comprometeram a preservar a soberania, independência e integridade territorial de todos os Estados.
A situação se tornou mais complexa com a promessa de Vladimir Putin de estabelecer um cessar-fogo imediato na Ucrânia, desde que o país retirasse suas tropas de quatro regiões anexadas por Moscou em 2022. A Ucrânia, por sua vez, rejeitou as condições impostas, mantendo sua resistência à invasão russa e sua pretensão de aderir à Otan. Com a recusa de um acordo de paz nos termos propostos pela Rússia, a busca por uma solução pacífica para o conflito continua em um cenário de incertezas e desafios diplomáticos.