Em conjunto com Senegal, o Brasil será responsável por liderar discussões essenciais sobre a promoção do respeito ao direito internacional, um fator fundamental para viabilizar a solução que prevê a coexistência de dois Estados, sendo Israel e Palestina. Esta iniciativa busca não apenas fomentar o diálogo, mas também criar um ambiente propício para que as partes envolvidas possam buscar compromissos e soluções sustentáveis.
Para preparar o terreno para a conferência, foram formados oito grupos de trabalho, cada um com o objetivo de discutir aspectos específicos relacionados à questão palestina. Esses grupos não apenas englobam todos os Estados-membros da ONU, mas também representantes de diversos órgãos do sistema das Nações Unidas, incluindo programas, agências especializadas, fundos e comissões regionais. Além disso, instituições financeiras globais, como as de Bretton Woods, também terão a oportunidade de contribuir para as discussões, ampliando o escopo do debate e potencializando as soluções apresentadas.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que todos os Estados-membros da ONU estão sendo consultados simultaneamente pelos oito grupos de trabalho. É importante destacar que a participação neste processo é voluntária, e ainda não se tem uma lista definida dos países que integrarão os grupos. Essa abertura reflete um esforço coletivo para reunir uma ampla gama de perspectivas e experiências, contribuindo para um debate mais rico e diversificado.
Enquanto o mundo observa as dinâmicas de poder e as relações internacionais em evolução, a participação ativa do Brasil nestas discussões é um sinal claro de sua disposição em se engajar em questões de relevância global. A expectativa é que a conferência, ao abordar de forma abrangente os desafios enfrentados pelos envolvidos no conflito, possa abrir novos caminhos rumo à uma paz duradoura e à implementação efetiva da solução de dois Estados.








