A Assembleia correspondeu à 125ª reunião do Conselho Executivo da ONU Turismo, órgão visto como fundamental para a promoção de um turismo acessível e sustentável. Com essa reeleição, o Brasil mantém seu protagonismo em decisões estratégicas que impactam diretamente o setor, incluindo iniciativas voltadas para atrair investimentos, capacitação profissional e estratégias de digitalização em turismo. O evento também resultou na eleição da Eslovênia como primeira vice-presidente, com a China ocupando a segunda vice-presidência.
Celso Sabino, ministro do Turismo do Brasil, continuará à frente do Conselho até 2026, reforçando a trajetória do país no cenário turístico mundial. O Ministério do Turismo, em nota, destacou que essa conquista representa um fortalecimento da liderança brasileira no turismo global, o que pode resultar em novas oportunidades e parcerias.
Durante o encontro, foi anunciada a despedida do atual Secretário-Geral, Zurab Pololikashvili, que deixa o cargo após oito anos de atuação. Em seu lugar, a xeica Shaikha Nasser Al Nowais, dos Emirados Árabes Unidos, foi eleita como a primeira mulher a assumir a liderança do órgão em 50 anos.
A secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, que participou da reunião representando o governo brasileiro, expressou otimismo ao afirmar que, sob a presidência do Brasil, o próximo ano promete ser um marco positivo para o turismo mundial.
Além disso, em um contexto mais amplo, o turismo internacional no Brasil tem apresentado resultados extremamente promissores. Comprada nos dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), o número de chegadas internacionais ao Brasil de janeiro a outubro de 2025 atingiu um recorde histórico de 7.686.549 visitantes, um aumento significativo de 42,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A Argentina permanece como o país que mais envia turistas ao Brasil, com quase 3 milhões de chegadas nos primeiros dez meses de 2025. O Chile e os Estados Unidos seguem, respectivamente, na segunda e terceira posição no ranking dos países emissores. Esses números não apenas refletem o potencial turístico do Brasil, mas também ressaltam a importância do país nas relações internacionais no segmento turismo.
