Biden, que se identificou como alguém com um compromisso vitalício com Israel, pediu aos militantes do Hamas que pensem nas consequências caso não aceitem a oferta de cessar-fogo. Ele destacou a importância de garantir a distribuição segura e eficaz de ajuda humanitária para todos os que necessitam neste momento de crise.
A proposta anterior de reféns, que foi apresentada neste ano, buscava a libertação de reféns doentes, idosos e feridos em Gaza em troca de um cessar-fogo de seis semanas, que poderia ser estendido para permitir a entrega de mais ajuda humanitária. No entanto, o acordo não foi concluído devido a divergências sobre o fim permanente da guerra.
O Hamas afirmou que estava pronto para um “acordo completo”, incluindo a troca de reféns e prisioneiros, desde que Israel interrompesse os ataques. As negociações mediadas por Egito, Catar e outros países têm sido interrompidas várias vezes, com ambos os lados culpando um ao outro pela falta de progresso.
Em relação às ações israelenses em Rafah, o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os Estados Unidos não retirariam sua ajuda militar. Autoridades de saúde palestinas relatam um grande número de mortes em Gaza desde o início do conflito, enquanto as autoridades israelenses registram vítimas decorrentes dos ataques do Hamas.
O governo dos Estados Unidos busca uma solução pacífica para o conflito em Gaza e segue em diálogo com os países envolvidos na mediação das negociações. O intuito é garantir a segurança da população civil e promover um cessar-fogo duradouro que possibilite o acesso à ajuda humanitária tão necessária na região.
