O presidente recém-eleito da Síria, Ahmad al-Sharaa, condenou a infiltração israelense no território sírio, considerando uma violação da soberania do país árabe. A declaração final da conferência pediu a retirada imediata e incondicional das tropas de Israel e fez um apelo para que a comunidade internacional pressione Tel Aviv a cessar as agressões.
Após a queda de Assad, Israel assumiu o controle do Monte de Hermon, área que antes era desmilitarizada e estava sob domínio sírio. A ocupação de Israel nesse espaço, segundo a ONU, viola acordos e leis internacionais, gerando tensões entre os países.
Israel também afirmou que permanecerá na zona tampão por tempo indeterminado, rejeitando que grupos como o HTS (Hayat Thrir al-Sham) ou o novo exército sírio entrem na região ao sul de Damasco. O HTS, considerado um grupo terrorista por potências ocidentais, liderou os insurgentes que derrubaram Assad.
As ações israelenses provocaram protestos no sul da Síria, com sindicatos e grupos civis manifestando sua rejeição à interferência de Israel nos assuntos internos do país árabe. Os manifestantes pediram que todas as atividades nacionais se unam para confrontar o projeto israelense proposto.
A disputa de Israel pelas Colinas de Golã, território sírio ocupado desde 1967, continua alimentando a tensão entre os países e conta com o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a anexação definitiva do território. Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha de perto as movimentações no conflito entre Israel e Síria.
