INTERNACIONAL – Ataque aéreo israelense em campo de refugiados na Faixa de Gaza deixa mais de 50 palestinos mortos e gera apelos internacionais por cessar-fogo.



No mais recente episódio de violência no conflito entre Israel e Palestina, as forças militares israelenses lançaram um ataque aéreo contra um campo de refugiados na Faixa de Gaza, território palestino controlado pelo grupo Hamas. Segundo o diretor do Hospital Indonésio de Gaza, mais de 50 palestinos foram mortos e outros 150 ficaram feridos.

Enquanto a batalha no território palestino continua a se intensificar, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recusa os apelos internacionais para que os combates sejam suspensos. Em resposta ao ataque ao campo de refugiados, Israel alegou que suas forças lutaram contra membros do Hamas armados dentro de uma extensa rede de túneis. Esses túneis são considerados alvos prioritários por Israel, que está buscando eliminar o Hamas e suas atividades no território de Gaza.

Em um comunicado, as Forças de Defesa de Israel informaram que, apenas no último dia, atingiram aproximadamente 300 alvos, incluindo lançadores de foguetes e postos de mísseis antitanque, além de complexos militares localizados nos túneis subterrâneos do Hamas.

Em contrapartida, o próprio Hamas divulgou um comunicado afirmando que seus combatentes estão envolvidos em batalhas com as forças terrestres israelenses e que Israel está sofrendo perdas humanas. O grupo também declarou que continuará a resistir à ocupação israelense e que a Gaza orgulhosa será sempre o “cemitério dos invasores”.

O crescente número de mortos despertou apelos da comunidade internacional e da ONU para uma pausa nas hostilidades, a fim de permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave sitiado, onde a escassez de alimentos, água potável, combustível e medicamentos é cada vez mais alarmante.

Apesar disso, Netanyahu afirmou em uma declaração que Israel não concordará com a cessação das hostilidades e continuará seus planos de eliminar o Hamas. O primeiro-ministro israelense considera os apelos por um cessar-fogo como uma rendição ao terrorismo, reforçando sua determinação em combater o grupo Hamas.

A comunidade internacional segue acompanhando de perto o desenvolvimento dessa crise, na esperança de que uma solução pacífica seja encontrada para evitar mais perdas de vidas e sofrimento para os civis envolvidos nesta guerra histórica entre israelenses e palestinos.

Com informações da Agência Reuters.

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