Essa aliança conta com a participação dos três maiores produtores de biocombustíveis do mundo: Brasil, Estados Unidos e Índia. Além disso, já reúne 19 países e 12 organizações internacionais, com a possibilidade de novas adesões.
De acordo com o governo brasileiro, esse lançamento é resultado de um ambicioso programa nacional indiano de biocombustíveis. Esse programa inclui medidas como a adoção de 20% de mistura de etanol na gasolina, a fabricação de automóveis flexíveis e o desenvolvimento e produção de biocombustíveis de segunda geração.
O governo brasileiro destaca a importância da colaboração entre o Brasil e a Índia para o desenvolvimento dessa política. Os dois países trabalharam juntos em diferentes níveis, como o governamental, acadêmico, tecnológico e empresarial.
A Agência Internacional de Energia defende que a produção global de biocombustíveis sustentáveis precisaria triplicar até 2030 para que seja possível atingir emissões líquidas zero até 2050.
Segundo informações do governo brasileiro, os biocombustíveis líquidos forneceram mais de 4% do total de energia para o setor de transporte em 2022. Além disso, o uso de biocombustíveis na aviação e na navegação também irá aumentar o consumo mundial e a necessidade de ampliação do número de fornecedores.
O Brasil é um produtor e consumidor de biocombustíveis há 40 anos, com resultados positivos, como a criação de empregos e a redução das emissões do setor de transporte.
A Aliança Global para Biocombustíveis surge como uma importante iniciativa para impulsionar a produção e o uso de biocombustíveis em todo o mundo, contribuindo para a redução das emissões e o desenvolvimento sustentável. A adesão de países como Brasil, Estados Unidos e Índia demonstra a relevância desse tema e a busca por soluções mais sustentáveis e limpas no setor de energia.