A China, por meio de seu porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, afirmou que o país é capaz de lidar com seus assuntos internos e reconhece a soberania da Venezuela em escolher seu caminho de desenvolvimento. Além disso, a Russia e diversos países africanos, asiáticos, do Oriente Médio e caribenhos também reconheceram a reeleição de Maduro sem solicitar mais informações.
Por outro lado, a Alba manifestou apoio a Maduro, destacando a decisão do TSJ como um exemplo de exercício pleno de soberania e condenando qualquer tentativa de golpe de Estado no país. O grupo criticou a guerra comunicacional e as acusações de fraude por parte da oposição, pedindo o respeito à soberania venezuelana.
Apesar do apoio recebido por Maduro de alguns países e organizações, persistem as dúvidas quanto à transparência do processo eleitoral. A suspensão de auditorias e a falta de publicação dos dados por mesa de votação levantaram suspeitas de fraude, levando a pedidos de esclarecimento por parte de diferentes atores internacionais.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou que publicará os dados eleitorais no Diário Oficial do país até o prazo máximo estabelecido no artigo 125 da Lei Orgânica dos Processos Eleitorais. A expectativa é que essas informações sejam divulgadas até esta sexta-feira (30), proporcionando mais clareza e transparência em relação ao resultado das eleições.
