Além disso, o relatório destaca um aumento na desnutrição aguda entre crianças de 6 meses a 23 meses de idade, que passou de 16,2% para 29,2% em um curto período de tempo. O documento ressalta que todas as evidências apontam para uma aceleração preocupante da mortalidade e desnutrição na região.
O chefe da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, denunciou que foi impedido de entrar em Gaza e pediu a abertura de todas as passagens para permitir a entrada de ajuda humanitária. Ele expressou grande preocupação com o aumento dos casos de fome catastrófica na região e destacou a situação crítica das crianças que estão sofrendo com desnutrição aguda.
O governo brasileiro também se manifestou sobre a situação em Gaza, denunciando o bloqueio da entrada de alimentos na região. O ministro das relações exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o bloqueio à ajuda humanitária é uma violação do direito internacional e destacou a importância de permitir a entrada de ajuda para mitigar a crise humanitária em Gaza.
Diante desse cenário preocupante, organizações internacionais e diversos países têm pressionado Israel a suspender as ações militares na região e permitir o acesso de assistência humanitária. O país nega as acusações de genocídio e afirma que continuará suas operações militares até destruir as capacidades do grupo Hamas. A situação na Faixa de Gaza permanece crítica, com um número crescente de pessoas enfrentando a fome catastrófica e a desnutrição aguda. A comunidade internacional espera uma resposta urgente e eficaz para lidar com essa crise humanitária cada vez mais grave.