Embora o Ministério das Relações Exteriores ainda não tenha confirmado as mortes, o trágico episódio ilustra a gravidade da situação no país do Oriente Médio. O governo brasileiro, por sua vez, está avaliando a demanda de auxílio para a retirada de seus cidadãos do Líbano, mesmo com o aeroporto de Beirute operando voos comerciais.
O cenário de conflito se intensificou recentemente com a escalada de bombardeios de tropas israelenses, que resultou na morte de um adolescente de 15 anos, Ali Kamal Abdallah, e de seu pai, ambos vítimas das explosões no Vale do Beqaa, a 30 quilômetros da capital Beirute. A embaixada do Brasil no Líbano tem prestado assistência à família enlutada.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou seu repúdio ao conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano, durante uma coletiva de imprensa na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Lula destacou a magnitude das mortes e dos danos causados, ressaltando a preocupação com as vítimas civis, especialmente mulheres e crianças.
Diante desse contexto de violência, o governo brasileiro condenou veementemente os ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute, no Sul do Líbano e no Vale do Beqaa, recomendando aos brasileiros que deixem a região afetada. Israel e o Hezbollah têm intensificado os confrontos, provocando temor e instabilidade na população local.
Enquanto isso, a embaixada do Brasil em Beirute segue prestando assistência e orientações à comunidade brasileira, mantendo contato permanente para garantir o bem-estar dos cidadãos nacionais. Em caso de necessidade, os brasileiros podem acionar o plantão consular do Itamaraty por meio do número de WhatsApp disponibilizado. A situação no Líbano permanece delicada e requer uma ação diplomática e humanitária urgente para proteger a vida e a integridade de todos os envolvidos.