O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou inspeções rigorosas na área afetada e a interdição imediata das atividades mineradoras na região. Em um comunicado, ele enfatizou a importância de garantir a segurança tanto dos operadores da mina quanto da comunidade circunvizinha, afirmando que, caso necessário, poderá ser adotada a interdição total ou parcial do complexo minerador.
As vistorias realizadas na mina revelaram que não havia comprovações adequadas relacionadas ao empreendimento, o que resultou na constatação de “risco iminente”. Assim, as únicas ações permitidas são aquelas que busquem estabilizar a pilha de rejeitos e garantir a segurança da mina, da população envolvente, além da proteção ambiental. A Mina Turmalina também abriga uma usina de processamento do mineral de turmalina.
A mineradora Jaguar Mining, responsável pela operação, ressaltou que identificou uma anomalia em uma das pilhas de rejeitos durante uma inspeção de rotina e que adotou imediatamente as medidas necessárias, informando as autoridades competentes e a comunidade local sobre a situação. A empresa também se comprometeu a prestar auxílio às pessoas que foram afetadas pelo deslizamento.
Esta ocorrência levanta questões relevantes sobre a segurança nas atividades de mineração em regiões vulneráveis e a necessidade de um monitoramento constante para prevenir acidentes que coloquem em risco tanto a integridade dos colaboradores da mina quanto a segurança das comunidades vizinhas.