Um dos principais acertos desses institutos foi a previsão da disputa acirrada em São Paulo, onde Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) apresentaram uma diferença mínima nas intenções de voto. No final, Nunes e Boulos foram os candidatos que avançaram para o segundo turno. O Datafolha apontava Boulos com 29% dos votos válidos, Nunes com 26%, e Marçal também com 26%. Já a Quaest indicava um cenário de empate triplo, com Boulos liderando com 29%, seguido de Nunes com 28% e Marçal com 27%. Os resultados oficiais mostraram que Nunes ficou com 29,5% dos votos, Boulos com 29,1% e Marçal com 28,1%.
Outro exemplo de acerto dos institutos foi a previsão da ampla vantagem do atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), sobre Alexandre Ramagem (PL), que garantiu a vitória no primeiro turno, apesar do crescimento do candidato bolsonarista nas últimas semanas da campanha. Em Belo Horizonte, as pesquisas apontaram a rápida ascensão de Bruno Engler (PL) e a queda de Mauro Tramonte (Republicanos), que levaram Engler ao segundo turno ao lado do atual prefeito, Fuad Noman (PSD).
Em Goiânia, a Quaest indicava Sandro Mabel (União Brasil) com 29% dos votos válidos, seguido de Adriana Accorsi (PT) com 28% e Fred Rodrigues (PL) com 26%. No resultado final, Rodrigues alcançou 31,1% dos votos, superando Mabel, que ficou com 27,7%, e Accorsi, que terminou com 24,4%.
Em resumo, os institutos de pesquisa se destacaram nas eleições municipais ao captar as principais tendências, identificar os candidatos com maiores chances de vitória e prever com precisão os resultados das urnas nas principais capitais do Brasil. Esses acertos reforçam a importância e a credibilidade do trabalho realizado por essas instituições durante o processo eleitoral.