Os profissionais que estiveram no local na última segunda-feira (2) constataram que o ônibus está em uma área de difícil acesso, apoiado apenas nas extremidades pela vegetação nativa e com alto risco de deslizamento. O perito criminal Nivaldo Cantuária liderou a equipe que avaliou a situação e chegou à conclusão de que é impossível desmontar o veículo e realizar a perícia interna sem correr o risco de um novo acidente.
Segundo Charles Mariano, chefe do IC de Maceió, a remoção do ônibus é fundamental para garantir a segurança dos profissionais durante o trabalho de investigação. A impossibilidade de realizar uma nova perícia devido ao perigo de o veículo despencar já foi comunicada ao delegado responsável pelo inquérito policial.
As atividades da Polícia Científica iniciaram logo após o acidente, com a primeira perícia focada na análise da pista e nos corpos das vítimas. Em seguida, uma segunda inspeção foi realizada para verificar as avarias mais evidentes do ônibus e confirmar a posição em que ele parou. No entanto, a necessidade de uma nova perícia nas partes internas do veículo é evidente para esclarecer completamente as causas do acidente que resultou na morte de 20 pessoas.
Diante da situação, os peritos alertam para a necessidade de mudança de local do ônibus, a fim de eliminar o risco de capotamento e permitir uma análise aprofundada das causas do sinistro. A segurança dos profissionais é prioridade para a Polícia Científica, e a remoção do veículo é fundamental para garantir a realização de uma perícia minuciosa e segura.