INSS adota sistema de perícias médicas à distância e agiliza concessão de benefícios, evitando exames presenciais

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou um levantamento sobre o serviço que está sendo realizado na primeira semana de funcionamento. A iniciativa consiste em ligar para os segurados que possuem perícias agendadas, com o objetivo de orientá-los a enviar a documentação médica pelo aplicativo ou pelo portal Meu INSS. Essa medida tem como finalidade evitar a necessidade de realizar o exame presencial, a menos que haja dúvidas sobre os documentos apresentados. A análise dos laudos e atestados é feita à distância, o que agiliza a concessão do benefício.

No total, foram realizados 55.551 contatos nos três primeiros dias de funcionamento do sistema. Desses, 14.055 segurados atenderam às ligações feitas pelo número (11) 2135-0135. Dentre essas pessoas, 5.883 foram encaminhadas para o Atestmed, que é o sistema do INSS responsável pelo envio da documentação. Ou seja, receberam a orientação para trocar a perícia médica presencial pela análise documental.

De acordo com o instituto, das 627 mil pessoas que aguardam por perícias médicas em todo o país, 480 mil são elegíveis ao Atestmed. Considerando esse universo de segurados, 300 operadores da central telefônica 135 estão mobilizados para fazer as ligações.

É importante ressaltar que as chamadas são realizadas por operadores do INSS das 9h às 17h, de segunda-feira a sábado. Caso o trabalhador receba uma ligação do número (11) 2135-0135 e tenha dúvidas sobre a veracidade do serviço, é possível ligar para a Central 135 para verificar se realmente é elegível à análise documental.

Por outro lado, é necessário estar atento, pois o INSS entra em contato apenas para orientar o segurado e são eles que informam os dados. Se receber uma ligação solicitando informações pessoais, bancárias ou foto de documento, é importante desligar imediatamente.

Além disso, é essencial que a documentação médica ou odontológica apresentada pelo segurado seja legível e sem rasuras. É obrigatório conter informações como o nome completo do segurado, data de emissão (que não pode ser superior a 90 dias da data de entrada do requerimento), diagnóstico por extenso ou código da Classificação Internacional de Doenças (CID), assinatura e identificação do profissional emissário, com nome e registro no conselho de classe, além da data do início do afastamento e prazo necessário estimado para o repouso.

Dessa forma, o INSS está buscando agilizar o processo de concessão de benefícios por meio da análise documental, evitando a necessidade de perícias presenciais e beneficiando os segurados que se encontram em espera.

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