Carlos Henrique, que atua como inspetor da Guarda Municipal de Junqueiro, recebe um salário mensal de pouco mais de R$ 1.900, conforme os registros do Portal da Transparência do município. Além disso, ele já foi acusado de crimes graves no passado, sendo descrito por uma testemunha como “sanguinário” em um dos processos.
A Polícia Civil de Alagoas informou que o preso possui processos em andamento por homicídio e extorsão. Um dos casos de homicídio ocorreu em 2018, quando um homem foi sequestrado e levado por homens encapuzados. Segundo as investigações, um desses homens era Carlos Henrique. No outro crime, o Ministério Público denunciou o suspeito e outros quatro indivíduos por sequestro e agressão a um homem na cidade de Junqueiro em 2022.
A ação que resultou na prisão de Carlos Henrique foi realizada pela Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar de Alagoas, no município de Teotônio Vilela, durante uma carreata política. O suspeito foi encaminhado à 6ª Delegacia Regional de São Miguel dos Campos e posteriormente será transferido para o sistema prisional.
O caso de Adriano de Farias, que foi assassinado a tiros em junho de 2024 enquanto dirigia seu veículo, segue em investigação pelas autoridades competentes. A Polícia Civil de Alagoas afirmou que o suspeito ficará à disposição da Justiça enquanto aguarda o desenrolar do processo.
A comunidade local está chocada com a revelação do envolvimento de um membro da Guarda Municipal em atividades criminosas e espera que a justiça seja feita no caso, garantindo a segurança e a paz da população. Novas informações sobre o desdobramento do caso serão divulgadas conforme a evolução das investigações.
