Inquérito da trama golpista é mais grave que mensalão e Lava Jato, afirma ministro Gilmar Mendes em coletiva



Em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (25/2), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes fez declarações contundentes sobre o inquérito da trama golpista em andamento. Mendes afirmou que a gravidade dos fatos em questão supera os escândalos do mensalão e da Lava Jato, destacando a seriedade e complexidade da situação.

O ministro, que é considerado o decano do STF, ressaltou que o inquérito em curso é muito diferente de outros processos já analisados pela Corte. Ele destacou a gravidade das acusações que envolvem planos para assassinar autoridades como o presidente da República, o vice-presidente e ministros do Supremo Tribunal Federal, além de planos para realizar intervenções antidemocráticas.

Comparando a situação com o caso do Mensalão, Mendes enfatizou que os fatos narrados no inquérito da trama golpista são de uma natureza muito mais grave e preocupante. O Mensalão foi um esquema de compra de votos de parlamentares durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que resultou em condenações de políticos de diversos partidos e marcou um dos maiores escândalos de corrupção do país.

Além disso, Mendes comentou sobre a delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, à Polícia Federal, destacando que a mesma está embasada em fatos comprovados. O ministro defendeu que a delação de Cid não deve ser anulada, mesmo diante de acusações de pressão por parte do ministro Alexandre de Moraes.

Diante das declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro questionando a veracidade da delação de Cid e levantando dúvidas sobre sua legitimidade, Mendes opinou que a delação é extremamente importante e baseada em fatos concretos. Ele também expressou confiança na condução do julgamento de Bolsonaro pela 1ª turma do STF, composta por ministros como Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.

Portanto, as declarações de Gilmar Mendes revelam a gravidade e complexidade do inquérito da trama golpista, assim como a importância da delação de Mauro Cid no desenrolar das investigações em curso. O ministro ressaltou a seriedade dos fatos em apuração e a necessidade de se conduzir o processo de forma diligente e imparcial.

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