Representantes de diversas secretarias municipais participaram das visitas de avaliação, que começaram na terça-feira. A análise detalhada abrangeu o trecho que vai desde o Pontal da Barra até Jacarecica. Durante as visitas, as equipes técnicas examinaram diversos fatores que afetam a orla marítima, como a contaminação da areia devido ao acúmulo de resíduos, o turismo, a atividade de pesca, a dinâmica costeira, os processos erosivos, os obstáculos ao acesso às praias e a poluição sonora. Na quarta-feira, o trabalho dos técnicos continuou de Guaxuma até Ipioca.
O presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano, Antonio Carvalho, ressaltou a importância da participação ativa dos gestores e técnicos municipais nesse processo. Segundo ele, essa colaboração é fundamental para a construção das bases do projeto e para uma compreensão precisa das responsabilidades de cada setor envolvido. Carvalho também destacou que o Projeto Orla busca fornecer instrumentos para preservação do ambiente marítimo e impulsionar a economia local.
Para a diretora executiva de operações e desenvolvimento sustentável da Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), Kedyna Tavares, é importante identificar áreas com degradação ambiental significativa, como a retirada da vegetação de restinga, motivada muitas vezes pela falta de informação. Ela enfatizou que o Projeto Orla é fundamental para compreender o futuro da cidade e administrar projetos e ações de maneira sustentável.
O Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima de Maceió é uma oportunidade de promover o desenvolvimento da cidade de forma sustentável, garantindo a preservação do meio ambiente e o equilíbrio entre os aspectos sociais e econômicos. A participação das diversas secretarias municipais é essencial para que o projeto seja efetivo e traga benefícios para toda a população. As visitas de avaliação continuarão nos próximos dias, abrangendo todo o trecho da orla marítima de Maceió.