A operação policial teve início após uma intervenção da Vigilância Sanitária de Maceió, que detectou uma grave infração ambiental no bairro do Poço. A equipe de fiscalização recolheu aproximadamente 20 quilos de resíduos hospitalares descartados de forma inadequada em via pública. Entre os materiais encontrados estavam seringas e agulhas utilizadas, além de medicamentos fora de validade. Este incidente levantou pesadas suspeitas sobre a gestão da clínica de estética localizada na região.
Diante da situação, a Delegacia de Crimes Ambientais foi imediatamente acionada, e todo o material foi corretamente encaminhado para descarte apropriado, evitando possíveis danos ao meio ambiente e à saúde pública. Todos os procedimentos legais passaram a ser conduzidos sob a supervisão do delegado Robervaldo Davino, que se dedicou a investigar a origem dos resíduos indevidamente descartados.
Durante as investigações, várias testemunhas foram ouvidas, estabelecendo-se uma conexão direta entre a proprietária da clínica e o descarte irregular do material hospitalar. As informações coletadas foram cruciais para elucidar o caso, sustentando as acusações formais contra a responsável pelo estabelecimento.
A investigada também responde a outras acusações de natureza semelhante, o que agravou sua situação diante das autoridades. O 2º Distrito da Capital está encarregado de apurar as queixas ligadas ao exercício ilegal da biomedicina. Tais acusações trazem uma nova camada de complexidade ao caso.
O procedimento legal agora se concentra em levar a responsável à justiça. A infração de descarte inadequado de resíduos hospitalares é séria e pode resultar em penalidades que vão de um a quatro anos de prisão. Esse caso serve como um lembrete urgente da importância de respeitar as normas sanitárias e regulamentações profissionais, ressaltando a necessidade de operações mais rigorosas para prevenir futuras infrações e proteger tanto a população quanto o meio ambiente.