Esse posicionamento acirrou os ânimos na internet, dividindo a opinião pública em dois grupos bem distintos. Um setor do público interpretou as declarações como uma manifestação de preconceito, considerando-as ofensivas para a própria comunidade LGBT. Essa reação não é surpreendente, pois muitos acreditam que a visibilidade e a defesa dos direitos LGBTQIA+ são fundamentais em um contexto social que, em diversas partes do mundo, ainda é marcado por discriminação e exclusão.
Por outro lado, outra parte da audiência defendeu a liberdade de expressão do casal, argumentando que todos têm o direito de opinar, mesmo que suas visões sejam controversas ou impopulares. Essa defesa do direito individual de se manifestar dá espaço para um debate mais amplo sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade social que figuras públicas têm em relação a suas palavras e ações.
As reações continuam se multiplicando nas plataformas sociais, com usuários compartilhando suas opiniões, algumas delas acaloradas e outras mais conciliatórias. A discussão chama a atenção para a complexa relação entre liberdade de expressão e respeito às identidades e vivências de grupos historicamente marginalizados. A situação, portanto, não apenas reafirma a polarização de ideias atuais, mas também destaca a necessidade de diálogo nas redes sociais, onde a intensidade dos debates frequentemente revela tensões sociais mais profundas.
