No interior da mansão, localizada em um condomínio de alto padrão na Zona Oeste da cidade, foram encontrados diversos itens de luxo, como bolsas, sapatos e perfumes importados de marcas renomadas. Além disso, uma caminhonete avaliada em R$ 300 mil foi apreendida durante a operação policial.
A ascensão meteórica de Ana Carolina como influenciadora digital não passou despercebida pelas autoridades. Investigações do Grupo Especial de Repressão a Combate a Crimes Patrimoniais (Gepatri) revelaram que ela movimentou cerca de R$ 4,5 milhões em um ano, utilizando empresas fictícias para lavar dinheiro obtido através de atividades ilegais, como o jogo.
Antes de se tornar uma figura conhecida pelo seu estilo de vida extravagante, Ana Carolina vendia açaí e trabalhava como designer de sobrancelhas. Atualmente, exibe em suas redes sociais uma Porsche Macan avaliada em meio milhão de reais, mesmo sendo dona de uma empresa com um capital social de apenas R$ 2 mil.
A influenciadora engajava seguidores com sorteios de carros e motos, além de oferecer prêmios em dinheiro e celulares para quem se cadastrasse em plataformas de jogos online. A polícia descobriu que ela também realizava investimentos em jogos de azar, associando sua riqueza à exploração dessas atividades ilícitas.
O caso de Ana Carolina de Souza Silva, também conhecida como “Patricinha do Tigrinho”, chama a atenção para os riscos da cultura de ostentação e do enriquecimento rápido nas redes sociais, levando as autoridades a investigarem mais a fundo a ligação entre influenciadores e atividades ilegais.