Influenciadora Laura Sabino Sobrevive a Tentativa de Feminicídio do Irmão em Belo Horizonte, Após Denunciar Agressões e Falsas Acusações nas Redes Sociais.



Em um episódio alarmante de violência de gênero, a influenciadora digital Laura Sabino, de 25 anos, sobreviveu a uma brutal tentativa de feminicídio em Belo Horizonte. O ataque ocorreu no dia 14 de março e envolveu nove facadas e uma tentativa de incêndio, uma cena de terror que perdurou por impressionantes 20 minutos. Esse violento episódio se deu apenas cinco dias após Laura ter obtido uma medida protetiva com base na Lei Maria da Penha, uma tentativa de assegurar sua segurança em um contexto de ameaças.

A situação se agravou dois dias antes do ataque, quando Laura se tornou alvo de informações falsas nas redes sociais. Boatos infundados questionavam sua conduta, associando-a desrespeitosamente ao uso de drogas. Apesar de ter registrado cinco boletins de ocorrência e ter sido incorporada a um programa de proteção destinado a defensores de direitos humanos, a jovem não conseguiu garantir sua segurança de maneira efetiva. Durante o ataque, seu irmão proferiu ofensas que desmereciam seu trabalho nas plataformas digitais e sua participação em movimentos sociais, mostrando a profunda conexão entre violência, machismo e deslegitimação da voz feminina.

Laura, que estuda História e conta com quase um milhão de seguidores, continua ativa em suas redes sociais e em causas sociais. Em depoimentos, ela descreve a experiência como um processo de luto, onde alguns dias são mais leves e outros, insuportáveis. A resiliência da jovem é notável, mas a inadequação das respostas institucionais à sua situação também é preocupante. Até o momento, a Defensoria Pública de Minas Gerais ainda não designou um defensor para seu caso, e seu agressor permanece foragido, evidenciando um cenário alarmante para a proteção de mulheres em situação de violência em todo o país.

A história de Laura é um reflexo não apenas de sua luta pessoal, mas também um chamado à ação para a sociedade e o sistema judicial, que precisam reforçar as medidas de proteção e assegurar que todos tenham o direito de viver sem medo de violência.

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