Segundo informações divulgadas, a justiça determinou o bloqueio dos perfis de Babal Guimarães e Rico Melquíades, porém a defesa afirmou que ainda não recebeu a notificação judicial. Até o momento da publicação desta matéria, o perfil de Babal nas redes sociais ainda estava ativo, contando com 8,7 milhões de seguidores.
A defesa do influenciador destacou que ele não sabia que a prática de divulgar a plataforma de jogos de azar era irregular. “Nesse momento, muitos influenciadores têm dificuldade em saber se a plataforma para divulgação está regularizada. Babal pediu documentação do proprietário e acreditava que estava tudo correto”, afirmou a defesa em nota.
Além disso, a defesa está em busca de reaver os bens apreendidos na operação. Afirmam que parte da renda de Babal não se deve apenas à divulgação dos jogos de azar, mas também à divulgação de marcas e produtos.
Babal Guimarães e Rico Melquíades tiveram cerca de R$ 15 milhões em bens apreendidos e bloqueados, podendo esse valor ser ainda maior, conforme a Polícia Civil, que ainda está contabilizando os bens apreendidos. Entre os itens confiscados estão carros de luxo, outros veículos, imóveis, joias e quantias em dinheiro.
O delegado Sidney Tenório reforçou que a Operação Game Over 2 teve como objetivo impedir que os jogos ilegais continuassem a ser divulgados por influenciadores digitais. Ele alertou que influenciadores interessados em realizar divulgações desse tipo de jogo devem verificar no site do Ministério da Fazenda se a plataforma é autorizada, para evitar operações futuras como a Game Over 3, 4, 5.
Após toda a repercussão do caso, a defesa de Babal Guimarães segue em negociações para esclarecer a situação perante a justiça e tentar recuperar os bens apreendidos durante a operação.