O estudo envolveu mil mulheres que estiveram grávidas em 2011 e foram acompanhadas por cientistas da Bélgica, Austrália e Reino Unido ao longo de uma década. Durante esse período, foram observadas mudanças no formato dos olhos e do nariz das crianças, tanto aos 12 meses de idade quanto aos 6 a 8 anos. O pesquisador Xianjing Liu ressaltou que quanto mais álcool as mães consumiam, mais alterações eram detectadas nessas características faciais.
Além disso, a pesquisa também apontou que as crianças expostas ao álcool durante a gestação apresentam conexões mais fracas entre diferentes áreas do cérebro. Os cientistas envolvidos no estudo alertam para o fato de que até mesmo pequenas quantidades de álcool podem ser prejudiciais ao desenvolvimento gestacional.
Essas descobertas são de extrema importância, pois evidenciam os impactos negativos do consumo de álcool durante a gravidez, reforçando a necessidade de conscientização sobre os riscos dessa prática. Os resultados do estudo apontam para a importância de políticas públicas e medidas de prevenção que visem proteger a saúde das gestantes e o desenvolvimento saudável dos bebês.
Diante dessas evidências, é fundamental que a sociedade e os profissionais de saúde estejam atentos aos danos que o consumo de álcool pode causar durante a gestação, buscando promover uma cultura de prevenção e cuidado com as futuras gerações.