Influencer é presa em Cuiabá por divulgar “jogo do tigrinho” e estimular jogos de azar ilegais no Brasil



A influencer digital Emilly Souza, de apenas 21 anos, foi presa em Cuiabá após um longo período como foragida. Sua detenção ocorreu na manhã desta terça-feira, 3 de outubro, em cumprimento a um mandado de prisão que havia sido expedido pela Justiça do Ceará. Emilly é investigada por sua suposta participação na promoção de jogos de azar ilegais, em especial o chamado “Jogo do Tigrinho”, que têm gerado preocupações jurídicas e sociais no Brasil.

Ativamente procurada desde a deflagração da Operação Quéfren, em abril, Emilly foi localizada na casa de sua mãe, no bairro Santa Terezinha, em Cuiabá. A investigação da Polícia Civil revelou que a influencer recebeu auxílio de duas mulheres que a ajudaram na fuga. Esse tipo de atividade tem atraído a atenção das autoridades, uma vez que a promoção de jogos de azar é ilegal no país, levando muitos a questionarem a responsabilidade de personalidades da internet nesse contexto.

A Operação Quéfren, que resultou em outras prisões e investigações, foca na disseminação de jogos de azar online que atraem o público jovem e incauto para práticas potencialmente prejudiciais. Os jogos de azar não apenas infringem a legislação nacional, mas também trazem à tona os riscos de vício e problemas financeiros que os jogadores podem enfrentar.

O caso de Emilly destaca o impacto que as redes sociais e as figuras públicas têm na promoção de atividades ilegais. O papel de influencers como Emilly é intensamente debatido, com questões sobre ética, responsabilidade e os limites da liberdade de expressão na era digital. À medida que a polícia investiga e prossegue com os desdobramentos da operação, as discussões sobre a legalidade e a moralidade dos jogos de azar no Brasil se intensificam, refletindo uma sociedade em busca de respostas e soluções para esse dilema contemporâneo.

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