Os dados mostram que o setor de habitação teve o maior impacto no índice de junho, com uma alta expressiva de 1,08%, contribuindo com 0,16 ponto percentual para a variação total. Esse aumento pode ser atribuído a diversos fatores, como o reajuste nos preços de energia e serviços relacionados à moradia, que tem afetado os custos para os consumidores. Em seguida, o grupo de vestuário também apresentou uma alta significativa de 0,51%, indicando que o setor de moda e vestuário segue se recuperando da oscilação nos preços.
Em contraste com esses aumentos, o grupo de alimentação e bebidas se destacou ao registrar a primeira queda no índice, com uma diminuição de 0,02%. Essa é uma mudança importante, pois vem após nove meses consecutivos de alta nos preços desse segmento, refletindo um alívio para os consumidores que enfrentaram pressões inflacionárias nos supermercados e feiras.
Vale ressaltar que o IPCA-15 coleta dados de famílias que possuem renda de 1 a 40 salários mínimos e abrange regiões importantes do Brasil, incluindo grandes metrópoles como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. A próxima divulgação, que trará novas informações sobre a inflação, está prevista para o dia 25 de julho, quando os analistas aguardam atualizações sobre a continuidade das tendências nos preços.