Inflação em alta: Entenda os vilões por trás do aumento dos preços do consumidor em 2024.

O Ministério da Fazenda lançou uma nova projeção nesta segunda-feira (18/11) para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do Brasil. De acordo com a equipe econômica, a expectativa é de que a inflação encerre o ano de 2024 em 4,40%, um valor próximo ao limite máximo da meta de inflação estabelecida para este ano, que é de 4,50%.

No momento, o IPCA está em 4,76% no acumulado de 12 meses até outubro, o que já ultrapassou o teto da meta. No mês passado, a inflação subiu 0,56%, sendo impulsionada principalmente pelo aumento dos preços da energia elétrica em 4,74% e das carnes em 5,81%.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação para 2024 em 3%, com uma margem de variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 4,5% e 1,5%. Caso o governo não cumpra essa meta, o Banco Central precisa publicar uma carta explicando os motivos do descumprimento e as medidas tomadas para retornar aos limites estabelecidos.

Os principais fatores que têm contribuído para a alta da inflação nos últimos meses são o aumento nos preços da energia elétrica, devido ao acionamento das bandeiras tarifárias vermelhas, e o aumento nos preços dos alimentos. A alta nos preços das carnes, em particular, tem tido um impacto significativo no índice de inflação.

Além disso, a previsão é de que a inflação desacelere nos próximos meses, principalmente devido às mudanças esperadas nas bandeiras tarifárias de energia elétrica. A expectativa é de que, a partir de novembro, a inflação acumulada em 12 meses volte a cair, considerando a possibilidade de uma bandeira verde nas tarifas de energia elétrica em dezembro.

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