Os ratos têm se locomovido pelos dutos de ar condicionado, aumentando o risco de contaminação dos servidores. Um dos policiais afirmou: “A chance de alguém pegar uma doença é muito grande. Está saindo do controle”. Além disso, ele destacou o descaso dos gestores em resolver o problema, mencionando a falta de verba como um possível obstáculo para a resolução definitiva da questão.
Embora os ratos não sejam vistos durante o dia, os vestígios da presença deles, como fezes e cabos roídos, são constantemente encontrados ao amanhecer. Preocupados com sua saúde e bem-estar, os servidores têm solicitado medidas imediatas para solucionar o problema, mas suas solicitações até o momento não foram atendidas.
Um vídeo que circula mostra as fezes dos animais espalhadas pelo ambiente, evidenciando a gravidade da situação. Os servidores temem que os ratos possam transmitir doenças, como a leptospirose, causada pela bactéria Leptospira presente na urina dos roedores contaminados. Os sintomas da doença incluem febre alta, calafrios, dores musculares, falta de apetite, náusea e vômito.
Diante desses riscos à saúde dos servidores, a Polícia Rodoviária Federal foi procurada para comentar sobre a situação, mas até o momento não emitiu nenhum posicionamento. A leptospirose é considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma doença negligenciada e subnotificada, com potencial grave de mortalidade em casos mais severos. A vigilância epidemiológica e medidas de controle são essenciais para prevenir a disseminação da doença.
O Metrópoles continuará acompanhando o desenrolar desse problema e mantém o espaço aberto para possíveis manifestações da PRF sobre a infestação de ratos na unidade da DGP.